Quem Eu Sou Como Pessoa?

Quem Eu Sou Como Pessoa? 1

Professor pesquisador da Cátedra Globalização, Mídia e Estudos Culturais, do instituto Tecnológico de Monterrey, Campus de Guadalajara. O presente post analisa a solenidade de abertura dos XXIX Jogos Olímpicos de Pequim, e o desfile comemorativo do 60º Aniversário do estabelecimento da República Popular da China. Estes eventos são parcela da estratégia do governo comunista para criar a imagem de uma “Grande China”. Esta análise parte de uma abordagem construtivista das Relações Internacionais.

desse jeito, assume-se que as identidades coletivas são consideráveis, porque contribuem para moldar as estruturas objetos do assunto internacional. Assim, esses eventos mediáticos fortalecem a identidade coletiva do povo chinês e, com isto, a hipótese de que o Estado chinês tenha a cada dia um papel mais considerável pela arena mundial. Palavras-chave: República Popular da China; Relações Internacionais; construtivismo; identidades coletivas; eventos mediáticos; Jogos Olímpicos; desfile militar.

This essay analyses the Opening Ceremony of the 2008 Beijing Olympic Games and the National Day Parade commemorating the 60th Anniversary of the People’s Republic of China. These events are part of the communist government’s strategy to buildan image of a Great China.

This essay use a constructivist approach; therefore it is assumed that collective identities are important because they shape the instrumento structures of the international order. Thus, these media events strengthen the collective identity of the Chinese people and with it, the possibility that the Chinese state will have an increasingly important role in the international arena.

Keywords: People’s Republic of China; International Relations; constructivism; collective identities; media events; Olympic Games; National Day Parade. China, do socialismo e do marxismo. A criação e intercomunicação de identidades são masifican e se aceleram no nosso século, graças aos eventos da mídia suportados nas recentes plataformas tecnológicas de dado e intercomunicação. A construção da nova imagem da China, não obstante, não apenas se comunica com o mundo exterior, no entanto bem como, e especificamente para os próprios habitantes desse país. Todavia, apesar de as surpreendentes estatísticas macroeconómicas, levar em conta a China como a próxima superpotência não é um episódio consumado que esteja garantido por si mesmo, que é gerado automaticamente.

Evidentemente, os desafios e os desafios que a China experimenta hoje, no entanto também as falhas, contradições e incongruências, são o efeito das decisões assumidas por intermédio da política pública, que beneficiam certos grupos e prejudicam outros. Esta conexão dinâmica entre as estruturas do sistema internacional e as normas e identidades dos atores está presente, em vários níveis e de modo constante, pela cena internacional.

Não é um fato isolado, nem ao menos insuficiente comum, não é um que só diz respeito a um grupo reduzido de Estados e agentes. Ao contrário, trata-se de atividades diárias e constantes através das quais os Estados buscam avigorar tua presença no assunto internacional. Neste caso, a China não é exceção.

Assim, o Estado chinês está construindo sua imagem como ator internacional de primeira ordem, vinculando-se o endurecimento do Estado -em um plano meramente utensílio – com uma visão mítica -ou, no mínimo parcial – de “o chinês”. Agora, a evidência empírica -desenvolvimento econômico chinês, alterações utensílios e maneiras extrovertidas que os acompanham para mostrar algumas identidades da China-, como sugeri antecipadamente, podes ser compreendida pelo construtivismo.

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mas, é necessário ter em conta, como o que tem gerado Santa Cruz (2009), que o construtivismo mais do que ser uma hipótese substantiva no campo das Relações Internacionais, é um marco analítico para aprender a política mundial6. Como quadro analítico, os trabalhos efetuados pela ótica construtivista diferem uns dos outros.

Esta diferença é tão vasto que até já botar em circunstância a validade do possível discernimento obtido ao interrogar as bases metodológicas e epistemológicas que os sustentam, em posições que parecem ser inconciliables. O debate está aberto e tem dividido os pensadores construtivistas entre modernos e posmodernos7.